Agenda positiva e TI: olhar para a sustentabilidade deve impulsionar fornecedores de tecnologia

[vc_row][vc_column][vc_column_text]As mudanças climáticas, a crise sanitária global recente e a popularização do conceito de ESG tem trazido para as empresas uma série de desafios. Ter estratégia e iniciativas sustentáveis há muito tempo deixou de ser apenas um diferencial para a marca. É, atualmente, uma característica primordial para elevar a credibilidade dos negócios, sustentar parceiros e buscar investimentos no mercado.

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Neste cenário, em que governança corporativa, sustentabilidade e responsabilidade social se interligam, a área tecnológica também passa por importantes mudanças. A utilização consciente de recursos já direciona contratação e gestão de recursos de TI, como os data centers, por exemplo.

Para se ter uma ideia, a consultoria IDC estima que, até 2025, 90% das empresas do G20 exigirão de seus fornecedores de hardware metas em relação à redução da emissão de carbono nas instalações dos provedores. Uso de energia limpa e estruturas sustentáveis também estarão em pauta para a contratação realizada por estas empresas.

Como manter-se à frente do mercado com  estratégia e iniciativas sustentáveis de fornecedores

Manter-se competitivo neste novo contexto exigirá mais do que uma simples adequação por parte dos negócios. Trata-se de uma mudança de cultura, que exige ainda investimentos em médio e longo prazo. Da construção em que um data center está localizado ao tipo de solução de fornecimento de energia – como painéis fotovoltaicos – até a tinta utilizada em móveis e ambientes. Tudo deverá passar por um olhar atento e criterioso. Apenas o lucro imediato não irá pautar as decisões, a sobrevivência e a competitividade da empresa frente a um mercado mais consciente e exigente influenciará.

Creio que a preocupação sustentável já faz parte de grandes empresas e será impulsionada por decisões que impactam toda a cadeia de fornecimento de TI. No caso dos data centers, contratantes que observam a agenda positiva de governança estarão ainda mais atentos a certificações internacionais. Estas atestarão não só a qualidade e disponibilidade de servidores, mas também sua estruturação baseada em boas práticas de sustentabilidade.

O olhar voltado às boas práticas de ESG exigirão decisões em todas as frentes ligadas ao fornecimento de estrutura de TI. Data centers deverão ser não só seguros, em concordância com regras legais como as estabelecidas pela LGPD, mas desenvolvidos sob a óptica de estratégia e iniciativas sustentáveis com uso consciente de recursos. Energia natural gerada em ambiente próprio, por exemplo, será um ponto cada vez mais importante para a confiabilidade destas operações e a redução da dependência de serviços terceirizados. Cabe aos fornecedores observarem estas novas exigências e se prepararem para integrá-las à sua realidade. Ganha quem já vem se destacando e investindo no futuro, que afinal, já está chegando.

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